Mario Salgueiro, nasceu em 27 de abril de 1931 na cidade de Monte Aprazível. Estudou até o quarto ano da época no Ginásio
Padre Nunes e se formou contador na Escola Técnica do município.
Trabalhou em um escritório na Agroindústria, uma empresa de São Paulo em Monte Aprazível.
Casou-se em 24 de outubro de 1954 com Maria do Carmo Buraqui Salgueiro, com quem teve filhos gêmeos, Marcos Donizete Salgueiro (engenheiro mecânico) e
Mario Sergio Salgueiro (médico pediatra). Têm cinco netos e está para nascer seu primeiro bisneto.
Veio para Nhandeara em 1960. “Comprei um escritório de contabilidade, do finado Alvecir Gradela e montei o Escritório Salgueiro. Quando cheguei fiquei
morando sozinho aqui por seis meses até trazer a esposa e os filhos”, diz. Durante 32 anos, trabalhou em Nhandeara como representante da Previdência
Social.
Salgueiro conta as maratonas de serviço que tinha em certas épocas do ano. “Na época de fazer as declarações de imposto de renda trabalhava cerca de
20 horas por dia, não era fácil, mas as pessoas sempre deixavam para última hora”, afirma.
Comprou uma propriedade agrícola no município, onde cultiva cana-de-açúcar e gado leiteiro. “Ainda tenho parte do escritório Alfa com o sócio João
Batista dos Santos, mas arrendei para Valdecir Spolon”, completa.
Foi diretor da Escola Técnica Municipal de Nhandeara, na época o prefeito era Dr. Antônio Belchior da Silveira. “Administrava lá como diretor, tinha
primeira à quarta série e depois escola técnica de comércio. Fiquei durante 12 anos, nomeado pelo prefeito, mas depois saí, pois estava muito
cansado”, conta.
Foi ainda candidato a vereador por uma oportunidade, mas não chegou a ser eleito, ficando apenas como suplente.
Mudança Monte Aprazível/Nhandeara
Quando chegou a Nhandeara, Salgueiro diz ter encontrado um município diferente do que morava. “Quando vim pra cá era tudo terra, nada de asfalto, água
encanada e energia elétrica. Tirava água do poço, depois fizeram encanamento. Das 19 às 22h tinha um pouco de energia, que vinha do gerador da
prefeitura, mas depois acabava. Até que veio a CESP e trouxe energia pra cá”, lembra. Diferente de Monte Aprazível. “Era mais desenvolvido, já tinha
água e energia”.
Em Nhandeara havia poucas casas. “Tinha mais no centro. Só tinha a Igreja Matriz e depois fizeram outra, bem depois”, disse Salgueiro. A evolução fez
bem ao município. “Evoluiu bastante”.
“Graças a Deus eu e minha família fomos bem acolhidos, temos muitas amizades e sempre recebemos visitas. Nhandeara é minha segunda cidade natal”,
finaliza.