Nossa coluna Personalidade da Semana desta edição conta a história de Fernando Sanchez Junior, que nasceu em Novo Horizonte, em 08 de abril de 1953. Ele que já trabalhou como bancário em vários municípios, escolheu Nhandeara para viver.
Fez o primário e escola normal para ser professor em Novo Horizonte. Cursou Pedagogia em Catanduva, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Antes de começar a lecionar, surgiu a oportunidade de prestar um concurso para o Banco do Estado de São Paulo (Banespa), em 1974. “Eu, um primo e um amigo fomos para a capital de trem, viajamos a noite toda para prestar o concurso e os três passaram”, conta.
“Em 01 de julho de 1974 fui para escolher a vaga onde queria trabalhar, me ofereceram Cananeia e Nhandeara. Mas fiquei em São Paulo mesmo e tomei posse na agência Conjunto Nacional na Avenida Paulista. Foi a primeira vez que ouvi falar em Nhandeara”, afirma Sanchez.
Trabalhou dois anos na capital e queria voltar para sua cidade natal, pediu transferência e foi chamado para uma vaga em Catanduva, há 40 km de Novo Horizonte. “Fiquei dois meses lá e tinha um rapaz que trabalhava em Novo Horizonte, mas era de Catanduva, fizemos a permuta e trocamos de agência”, diz.
Durante três anos trabalhou na agência como caixa e se casou em sua cidade natal em janeiro de 1976 com Neide Aparecida Prado Sanchez, com quem teve duas filhas, Patrícia Carolina Sanchez (Fonoaudióloga) e Ana Paula Sanchez (Psicóloga). Tem uma neta, Maria Fernanda Sanchez Bazela.
“Em 1975 meu sogro vendeu as propriedades que tinha e viemos para esses lados procurar propriedade e ele encontrou em Nhandeara e comprou. Nós ficamos em Novo Horizonte, mas vi a agência aqui e pedi transferência. Depois de três anos saiu, em 1978 foi a primeira vez que tomei posse aqui, para trabalhar no caixa”, lembra.
Um amigo seu na agência, Décio Scatamburlo (in memoriam), chamou para trabalhar no crédito rural, pois precisam de um escriturário. “Saí do caixa e fui trabalhar com ele, fui ficando. Dali uns tempos surgiu para seu ser promovido para subchefe de serviços, tinha uma vaga em Macedônia, topei. Trabalhava no banco e minha esposa na escola. Descobri que tinha um rapaz que trabalhava em Floreal e era de Fernandópolis, fizemos nova permuta”.
Em Floreal foi promovido para subgerente/gerente adjunto. Ficou por um tempo e saiu na época do Plano Cruzado. Foi trabalhar em Macaubal, permanecendo por cinco anos como gerente adjunto, mas na cabeça da agência, pois lá não cabia gerente geral.
Um outro amigo gerente geral da agência de São José do Rio Preto convidou para trabalhar lá como um dos gerentes. “Tinha uns 10 na época. Topei e fiquei uns 4 ou 5 anos lá. Em 1998 surgiu uma vaga em Nhandeara, o gerente tinha saído, pedi transferência e vim como gerente geral. E fiquei até me aposentar em junho de 2006”. No ano de 2000 o Banespa foi vendido para o banco Santander.
“Nos tempos de banco o que eu mais gostei foi o relacionamento com as pessoas, porque você conhece muita gente, então por onde passei fui bem recebido, participava das quermesses, inclusive fui presidente de quermesses por vários anos em Floreal, Macedônia e aqui (Nhandeara) ajudei também”, destaca Sanchez.
Em Macaubal também participou da fundação do Lions Clube. Em Nhandeara participa da Maçonaria, também foi presidente da Associação dos Produtores Rurais do município nos anos de 2013 e 2014 e agora está como tesoureiro.
Nunca teve ambições políticas. Tem um sítio no município e se dedica a cuidar da propriedade diariamente. Lá cria novilhas, seringueiras e tem uma parte arrendada para cana.
“Todas as cidades que eu trabalhei, eu me mudei com a família. Sempre que chegava na cidade, criava relacionamento com as pessoas. Adotei Nhandeara como minha cidade, falei com minha esposa que vamos ficar aqui para sempre, gostei muito é um povo acolhedor, desde a época que eu era escriturário, fiz bastante amizades”, finaliza Sanchez.