Adalberto Bento Alves nasceu em 05 de maio de 1952 em Nhandeara. Filho mais velho de José Ulias Bento Alves, vulgo “Caxixa” (in memoriam) e Hermínia Lazarini Alves (in memoriam), conta o que viveu na sua cidade.
“Quando era pequeno não tinha asfalto, não tinha nada na época. A Cidade era pacata, mas de grande movimento, pois existia muita gente na Zona Rural, havia muitas colônias”, lembra.
Estudou em Nhandeara até completar o terceiro colegial, depois foi para Santo André (SP) cursar Educação Física, mas fez por 2 anos até voltar para sua terra natal.
Trabalhou no Banco Mercantil e na Caixa Econômica do Estado de São Paulo, até passar no concurso do Banco do Brasil, local em que trabalhou por 22 anos como Caixa Executivo.
Casou-se e da união teve dois filhos, Heber José Genaro Alves, 35 anos e Maira Poline Genaro Alves, 32. Tem dois netos.
Muito unido com a família, aprendeu a profissão do pai. “Meu pai era alfaiate e também aprendi a profissão dele, afinal somos de uma família bastante trabalhadora”, afirma Alves.
Junto com os outros seis irmãos, todos homens, montaram um time de futsal, o Corinthians de Nhandeara. “Somos todos corintianos e usávamos nos jogos o uniforme do Corinthians. Fomos campeões de um campeonato em Poloni, isso há 30 anos mais ou menos (risos)”, conta. Ele se orgulha muito da época. “Foi um período muito bom, inclusive no livro em que o Felix (Antônio Felix Domingues) vai lançar sobre Nhandeara, terá uma fotografia da nossa família (time)”, completa.
Além de jogar futebol, Alves conta que na época a juventude era bem agitada. “Quando jovens, gostávamos de frequentar os “Futes”, que era a formação de um corredor com homens e as mulheres passavam no meio desse corredor, dai saiam namoros e até casamentos. Depois íamos para o Clube (Nhandeara Esporte Clube – NEC), também tinha o Cine Nhandeara aos sábados. Aos domingos, os bailes no NEC enchiam de gente”, descreve.
Segundo Adalberto, mesmo agitada, a juventude da época era sadia. “Era uma agitação saudável. Na época as mulheres se interessavam em ensinar os homens dançar, nossa época sabe dançar. Os homens sabiam respeitar as mulheres”, diz.
Hoje trabalha como Agente de Crédito do Banco do Povo Paulista, unidade de Nhandeara. É um dos realizadores do Encontro dos Filhos e Amigos de Nhandeara. “Sou apolítico, quando tem que apoiar eu apoio, tenho minhas opiniões próprias, mas nunca pensei em disputar nada. Nhandeara é uma cidade gostosa de se viver e aqui quero ficar”, conclui.
Sobre o Encontro
Adalberto Bento Alves junto com os amigos Percival Trindade, Juraci Alves Domingues e Divanir José Dias ajuda a realizar o Encontro dos Filhos e Amigos de Nhandeara, que neste ano está em sua oitava edição e acontecerá no dia 15 de novembro no NEC.
“O encontro surgiu com o Dr. Percival que reuniu os amigos e daí começamos a nos juntar e se interessar em trazer mais gente”, disse.
No encontro, que tem início às 21h, os participantes dançam músicas de suas épocas, é servido um jantar e eles continuam a festa até a madrugada. “Através da internet convidamos os amigos que compram seus convites e eles graças a Deus tem gostado do Encontro e se sentem muito bem com o Jantar Dançante. É uma forma de relembrar o passado, inclusive muitos que já participaram da Personalidade da Semana do jornal (A Voz do Povo), também participam do encontro. Aliás, quero aproveitar e convidar a todos para participar neste ano, que terá também o lançamento do livro do Felix no evento”, finaliza Alves.