Ninguém ou muitos ainda negam o valor da capoeira e que um bom Mestre é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons Mestres ou professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.
Apesar de muitos serem mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
O dia a dia é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação e a cultura que queremos. Aos Mestres, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem "águias" e não apenas "pessoas". “Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda e assim continuamos sempre batendo na mesma tecla, passou da hora do mestre de capoeira ser reconhecido como educador, não só por palavras, mas sim por lei, ouvimos promessas, mas estamos cansados de promessas, chegou a hora disto mudar, acorda Brasil, se não você perderá a única coisa que você não podia perder, a cultura sua verdadeira identidade. Axé”, afirma Mestre Tatu.